O Diário Popular de Pelotas é o 6º jornal mais antigo em funcionamento no Brasil todo. Foi fundado em 1890, tem mudado de proprietários, de administradores e logicamente sua apresentação visual tem se adaptado aos tempos. Tendo sido até os anos 80 um jornal tradicional, em preto e branco, o DP nos últimos anos aumentou o número de assinaturas, adotou o formato tablóide com o uso de cores e até construiu um site, onde veiculava a maior parte das notícias e colunas, mesmo sem muitas fotografias e com pouca interação com o leitor. Há um ano, o jornal circula em duas edições diárias, uma delas identificada como da cidade de Rio Grande.
Em outubro de 2008, o DP deixou de aparecer na internet, mas mantinha o acesso às edições antigas, desde 2001. Em janeiro de 2009, o site esteve anunciando a sua próxima reaparição, com mais imagens, mais colunistas e mais interatividade, sem dizer em que data isso aconteceria.
Mais antigos que o DP são:
- Diário de Pernambuco (Recife, 1825),
- Jornal do Commercio (Rio de Janeiro, 1827),
- O Estado de São Paulo (1875, como "A Província de São Paulo"; com o nome atual desde 1890),
- O Fluminense (Niterói, 1878) e
- "Diário Popular" de São Paulo (1884; foi comprado pelas Organizações Globo em 2001 e mudou para "Diário de S. Paulo", mantendo um suplemento com o antigo nome).
O decano de Pelotas não é o único "Diário Popular" no Brasil: existe desde 1963 um jornal com a mesma denominação em Curitiba, identificado como Diário Popular do Paraná.
A imagem ao lado não é de agora, mas de 2004, quando ocorreu o mesmo fenômeno em Pelotas; foi publicada há poucos dias no blog meteorológico MetSul. A natureza tem seus ciclos repetitivos, e os pelotenses parecem às vezes segui-los fielmente.
O site do DP continua inacessível.
4 comentários:
Acho que falta ao Diário atualização, reciclagem de "idéias" ...
Além disso, em tempos de internet, é válido rever por que a administração/os proprietários o tirou/aram da web.
Realmente ao Diário falta agilidade e interação com o povo. Não é realmente popular.
Nos últimos anos tem feito esforços quanto à ampliação, mas sua vocação não é de pioneirismo. É mais de permanência no tempo e de representação das mentalidades mais conservadoras da cidade.
Caracteriza-se pela vaidade e autocomplacência, definindo-se a si mesmo como o ÚNICO jornal diário de Pelotas e de toda a Zona Sul, negando a existência do Diário da Manhã e do Agora em Rio Grande (que tem site).
Se seus leitores são devotos das colunas sociais, o DP aumenta essas seções. Se os pelotenses não vêem muita internet, o site não é considerado necessário. Na mentalidade antiga, o jornal online seria mais um desestímulo para que quem não é assinante compre o jornal impresso. Ou seja, daria prejuízo se os acessos não fossem pagos. Ainda não chegou aqui o conceito de jornal eletrônico, veloz e interativo: somente a idéia de transposição da edição escrita para o formato virtual. Para que algum leitor de outra cidade veja como é lindo o nosso jornal.
Há o temor também de que o jornal impresso perca público se o site for muito atraente. Mas assim se perde uma oportunidade de negócio.
Ja que estamos banhando na Historia com a historia dos casaroes, do Jornal...Para quando um artigo sobre a biblioteca publica pelotense?!
Jà visitei a Bibliotheca, depois de reinaugurada, e fiz a nota.
Sobre o jornal de Rio Grande, o site é www.jornalagora.com.br.
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