O velho samba de seresta "Barracão de zinco", de Luiz Antônio e Oldemar Magalhães, recebeu roupagem nova (veja abaixo a letra na ordem original). "Tu és" foi adaptado ao uso popular nosso: "tu é". Parece agora feita para este lugar e esta gente, igualmente pendurada na vida e pedindo socorro, aos pés da cidade das tradições.
A mensagem que fica nesta versão é a do sorriso, da alegria e do carinho que ainda brotam da alma de quem tem seu barracão. O contraste entre ser pobretão e viver como rico sugere a possibilidade oposta de ter dinheiro no banco e viver infeliz.
Foto de F. A. Vidal
Ai barracão, pendurado no morro
e pedindo socorro,
a cidade a teus pés.
Ai barracão, tua voz eu escuto,
não te esqueço um minuto
porque sei que tu és
Barracão de zinco, tradição do meu país,
Barracão de zinco, pobretão infeliz.
e pedindo socorro,
a cidade a teus pés.
Ai barracão, tua voz eu escuto,
não te esqueço um minuto
porque sei que tu és
Barracão de zinco, tradição do meu país,
Barracão de zinco, pobretão infeliz.
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