Magicamente, a fachada se transformou em cenário e a rua em plateia para que o público pelotense falasse ao seu Teatro, um dos prédios mais antigos desta cidade de 200 anos.
Outro veículo da RBS de Porto Alegre mostrou o evento, mas aí o repórter alterou a data de fundação do teatro (confira no Jornal do Almoço deste sábado). Dados mais precisos na matéria do Diário Popular.
Grupo Tholl dança ao som do coral Linguagem de Emoções, defronte ao Sete de Abril |
De cinco em cinco minutos, uma nova atração subia no palco da rua, sem faixas nem apitaço, apenas para mostrar a sua arte. Uma espécie de clamor em sequência por aplausos, como se o barulho das palmas da plateia – que em vez das poltronas do teatro, acomodava-se em cadeiras de praia – fosse acordar o senhor de 180 anos que vive de fachada no Centro Histórico de Pelotas, no sul do Estado. Lanternas e celulares foram usados para iluminar o prédio, como em uma analogia ao ditado de que “pode haver luz no fim do túnel”.
Idealizado por artistas da dança, música, artes cênicas e do circo, o evento Arte na Rua poderá entrar para o calendário de espetáculos da cidade. Pelo menos é isso o que garante a organização, que fez um pacto: usar a arte como forma de protesto pela reabertura do Sete de Abril. Leia a matéria completa no Segundo Caderno de ZH.
Sely Mauricio e seus fantoches engajados |
Um comentário:
Isto é muito bonito.
A cidade, a arte merece o Sete de Abril de volta.
Parabéns aos que estão apoiando este movimento.
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