No entanto, as festas públicas atualmente não só liberam as bebidas mais pesadas, somadas a estimulantes, mas também as anunciam como parte essencial da questão, como se o convite fosse para alcoolizar-se e não para algum tipo de encontro social ou por algum motivo de alegria.
Além de anunciar o preço da cerveja, vodca e uísque, cada festa já vem com o álcool incluído no próprio nome, como se pode ver nos exemplos deste fim de semana em Pelotas, todos bem universitários, recolhidos num recinto da UCPel:
- TEQUI-LEIGA (da Boate da Leiga): dose dupla de tequila a cada hora!
- MARAJÁS DO TRAGO (os reis da dependência química legalizada)
- ALCOÓLICOS AGRÔNOMOS (festa etílica que mistura os engenheiros com os anônimos).
Estes casos são simplesmente parte do folclore urbano que nossa sociedade tolera, mas a verdade é que o abuso de drogas e os traços psicopáticos têm plena liberdade não só na periferia mas em pleno centro. A maior demonstração disso se vê quando se fiscalizam os bares noturnos da área universitária: nessas horas nem sequer a Brigada Militar evita que os bêbados bem vestidos agridam os fiscais, de palavra ou de fato.
Imagens: F. A. Vidal
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