Nestes 4 anos, o capital cultural se enriqueceu e ganhou novos narradores, complicando a tarefa deste blogue. Há novos festivais, novos cursos universitários e mais pesquisadores mapeando a cultura e a história da cidade. Nos próximos anos, é previsível que o trabalho de divulgação, registro e crítica fique distribuído em certos núcleos, e não tão disperso como hoje.
Os 3 posts mais visitados, entre os 1200 já publicados, são:
Corte da FENADOCE em visita à RBS, em março de 2012 |
- Corte da FENADOCE 2012:
Em outubro de 2011, apresentei a rainha Melissa e as princesas Jéssica e Cibele quando de sua escolha. Esse post teve o dobro de acessos daquele de 2010, sobre a Corte 2011.
Já publiquei outras notas sobre as rainhas da FENADOCE, mas a corte que gerou maior interesse nacional foi esta, sem dúvida em função do bicentenário. A 20ª corte real coincidiu com os 200 anos de Pelotas e os 25 anos da festa (que foi bienal nos primeiros anos).
- Ingleses na cidade de Pelotas: em junho de 2011, fiz um resumo sobre a presença inglesa em Pelotas (que também mencionou irlandeses), com o fim de antecipar e complementar um artigo mais longo, do cronista Rubens Amador, que sairia no dia seguinte (A batalha do Graf Spee no Rio da Prata).
Muitos mais leitores se interessaram pela história dos britânicos na cidade, com maior foco no século XIX: cerca do triplo dos que visitaram o relato da batalha no século XX. O primeiro artigo, que seria só um complemento, ficou rapidamente com o maior número de comentários já anotado aqui no blogue, feitos por pesquisadores e descendentes de britânicos.
Um dos quartos do porão na Casa nº 6. |
- Casarão e senzalas: em novembro de 2010, descrevi o aspecto histórico e sociológico da casa nº 6 da Praça Coronel Pedro Osório, quando de sua restauração.
Outro post relatou o momento da abertura ao público (Casarão nº 6, restaurado e aberto para visitação), mas a análise histórica teve dez vezes mais acessos, reproduzida em citações de outros sítios da internet (v. Facebook, agosto 2012).
Estas duas últimas notas, que são propriamente históricas e se referem a elementos culturais permanentes (não rotativos e comerciais como a FENADOCE), mostram o interesse dos leitores sobre o tema central do blogue: o capital cultural de Pelotas, de todas as épocas, que ajuda a entender o sentido do presente e abrir novos caminhos a serem trilhados.A novidade que pode ter mais chamado a atenção é a lembrança viva da escravidão dentro de uma residência do centro da cidade (o Casarão nº 6), resgatando o contraste do estudo sociológico Casa Grande e Senzala (Gilberto Freyre, 1933).
As seguintes foram as notas publicadas em 2012 que tiveram mais visitas (cerca de 3 vezes menos que as três citadas acima), mas não geraram comentários:
- Um pórtico polêmico, sobre a inauguração do monumento à tradição cultural de Pelotas, em reunião aberta da Academia Pelotense de Letras.
- O poema Pelotas, minha cidade, escrito por Sérgio Siqueira em 1968.
- Modelo do futuro Shopping Pelotas, reportagem com vídeos sobre a inauguração do Shopping Via Verde em Rio Branco, primeiro shopping moderno do Estado do Acre, igual ao que está sendo construído em Pelotas e será inaugurado no segundo semestre de 2013.
Fotos: RBS (1) e R. Botelho (2)
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