Federico García Vigil |
Se bem o programa busca homenagear os 190 anos da Imigração Alemã no Brasil, o único autor alemão nesta lista é Beethoven; entre os outros há três austríacos, um francês e um italiano. O tempo histórico das obras musicais (século XIX) acompanha a época da chegada dos imigrantes da colônia alemã de São Leopoldo, criada pelo governo imperial em julho de 1824 (v. histórico).
Com regência do maestro uruguaio Federico Garcia Vigil, a agrupação instrumental gaúcha traz as seguintes obras, todas de agrado popular e muito difundidas pelo cinema e a televisão: Abertura de “Die Fledermauss” (Strauss), Sinfonia N° 7 (Beethoven), Abertura de “Carmen” (Bizet), Abertura de “Guilherme Tell” (Rossini), Abertura de “As Bodas de Figaro” (Mozart) e Marcha Radetzky (Strauss). Leia alguns detalhes destas obras, com sugestões para ouvir os trechos com orquestras estrangeiras.
- A opereta “Die Fledermauss” (O Morcego), de Johann Strauss II (1825-1899), estreou em 1874, e se tornou a mais aclamada do compositor. Confira gravação da Abertura (8 min) com a Orquestra do Estado da Bavária, dirigida por Carlos Kleiber em 1986.
- A Sinfonia N° 7, de Ludwig van Beethoven (1771-1827), concluída em 1812, é uma das pérolas do seu legado no que diz respeito à engenhosidade rítmica. Acompanhe o famoso 4º movimento (8 min), na execução da orquestra japonesa NHK, regida por Wolfgang Sawallisch em 1988.
- A ópera “Carmen” é a obra-prima de Georges Bizet (1838-1875), um dos principais nomes da música lírica francesa da segunda metade do século XIX. Ouça parte da Abertura (4 min), gravada pela orquestra da Royal Opera House, com o regente Zubin Mehta (Londres, 1-1-91).
- A Abertura de “Guilherme Tell”, de Gioacchino Rossini (1792-1868) – ópera que narra o conto do lendário herói do século XIV que lutou pela independência da Suíça –, é uma das mais ambiciosas aberturas de Rossini, e mantém sua popularidade ao longo dos anos. Veja e ouça a segunda parte (7 min), com a orquestra inglesa Hallé, sob regência de Mark Elder, em 2004.
- A Abertura de “As Bodas de Fígaro”, de Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), sugere não só a rapidez com que a trama da ópera de 1786 se desenvolve, mas também o humor do trabalho. Aqui interpretação (5 min) da Filarmônica de Berlim, com o regente Claudio Abbado.
- Este concerto finaliza com a Marcha Radetzky, opus 228 de J. Strauss I (1804-1849). Composta em 1848, é o principal testemunho da simpatia do compositor pelo imperialismo durante as Revoluções daquele ano na Europa. Aprecie aqui (4 min) Georges Prêtre dirigindo a Filarmônica de Viena em 1-1-2008.
Imagem: Taringa
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