No vídeo abaixo, da agência Maria Bonita Comunicação, Eduardo María Pereira Gozalbo apresenta o Setor de Literatura Uruguaia, criado em 2014 na Biblioteca Pública Pelotense (v. postagem neste blogue). Pereira coordena o projeto América & Pampa — também ligado à Biblioteca e fundado em 2003 — e preside o conselho da AURPAGRA em Pelotas, órgão ligado ao Ministério do Exterior uruguaio. Falando em espanhol, ele se refere à cidade de Pelotas, onde ele é parte da assim chamada colônia uruguaia, estimada hoje em 2500 pessoas. Há dez anos, a estimativa era de 1500 uruguaios em Pelotas, incluindo os não legalizados.
Em 2007, o cônsul Paulo Scheiner propôs oficialmente, ao prefeito Fetter Jr., a fundação de uma Casa de Cultura Uruguaio-Pelotense (v. notícia). O projeto era de uma equipe do curso de Letras da UFPel e deu origem ao blogue Casa de Cultura Uruguaya.
As ligações entre o Uruguai e Pelotas existem desde 1777, pelo menos, quando muitos portugueses vieram desde Colônia do Sacramento (hoje cidade uruguaia) à região que hoje é Pelotas. Naquele ano, o Tratado de Santo Ildefonso (v. Wikipédia) determinou a saída de todos os portugueses da Colônia. A vila nasceu em 1680 como um forte português e foi bombardeada pelos espanhóis durante quase um século, mas sempre resistiu (v. história de Colônia). A fronteira entre as possessões de além-mar não estava claramente definida e os portugueses a levaram ao ponto mais próximo de Buenos Aires, a margem oposta do Rio da Prata.
Com o tratado que os obrigava a sair do território espanhol (incluindo o lado oriental da Colônia e o lado ocidental de Buenos Aires), a maioria dos portugueses preferiu radicar-se em região próxima e pacífica, não afeta a ataques (em 1776, a Vila do Rio Grande havia sido reconquistada, após ocupação espanhola de uma década). No chamado Rincão das Pelotas já existiam famílias que se haviam refugiado nas proximidades de Rio Grande, aproximadamente desde 1766.
Fazendas e charqueadas no Rincão das Pelotas determinaram, desde o ano do tratado, a existência de habitantes "pelotenses" antes da criação da zona urbana . Assim, os primeiros colonizadores do Uruguai foram portugueses, e os primeiros colonizadores de Pelotas vieram da região uruguaia (quase todos, portugueses nascidos em território espanhol).
O plano de urbanização da futura cidade foi autorizado 35 anos depois, com a fundação da Freguesia de São Francisco de Paula por parte do rei português, então residente no Rio de Janeiro, em 7 de julho de 1812 (v. história de Pelotas).
Vídeo: Maria Bonita Comunicação
Em 2007, o cônsul Paulo Scheiner propôs oficialmente, ao prefeito Fetter Jr., a fundação de uma Casa de Cultura Uruguaio-Pelotense (v. notícia). O projeto era de uma equipe do curso de Letras da UFPel e deu origem ao blogue Casa de Cultura Uruguaya.
As ligações entre o Uruguai e Pelotas existem desde 1777, pelo menos, quando muitos portugueses vieram desde Colônia do Sacramento (hoje cidade uruguaia) à região que hoje é Pelotas. Naquele ano, o Tratado de Santo Ildefonso (v. Wikipédia) determinou a saída de todos os portugueses da Colônia. A vila nasceu em 1680 como um forte português e foi bombardeada pelos espanhóis durante quase um século, mas sempre resistiu (v. história de Colônia). A fronteira entre as possessões de além-mar não estava claramente definida e os portugueses a levaram ao ponto mais próximo de Buenos Aires, a margem oposta do Rio da Prata.
Com o tratado que os obrigava a sair do território espanhol (incluindo o lado oriental da Colônia e o lado ocidental de Buenos Aires), a maioria dos portugueses preferiu radicar-se em região próxima e pacífica, não afeta a ataques (em 1776, a Vila do Rio Grande havia sido reconquistada, após ocupação espanhola de uma década). No chamado Rincão das Pelotas já existiam famílias que se haviam refugiado nas proximidades de Rio Grande, aproximadamente desde 1766.
Fazendas e charqueadas no Rincão das Pelotas determinaram, desde o ano do tratado, a existência de habitantes "pelotenses" antes da criação da zona urbana . Assim, os primeiros colonizadores do Uruguai foram portugueses, e os primeiros colonizadores de Pelotas vieram da região uruguaia (quase todos, portugueses nascidos em território espanhol).
O plano de urbanização da futura cidade foi autorizado 35 anos depois, com a fundação da Freguesia de São Francisco de Paula por parte do rei português, então residente no Rio de Janeiro, em 7 de julho de 1812 (v. história de Pelotas).
Vídeo: Maria Bonita Comunicação
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