Em 2002, o Instituto João Simões Lopes Neto propôs à Brasil Telecom a criação de um cartão telefônico alusivo ao mais importante escritor pelotense. Na época, o Instituto já havia adquirido a casa da rua Dom Pedro II nº 810, onde Simões havia morado entre 1897 e 1907, e que estava em reformas para sediar a instituição.
O cartão foi finalmente lançado na segunda-feira 24 de fevereiro de 2003, contendo, no anverso, imagem da fachada (dir.) e no verso, breve histórico do personagem (v. notícia do Diário Popular, 25-2-03). A data foi escolhida por proximidade com mais um aniversário do escritor, nascido em 9 de março de 1865.
A cada ano, os simoneanos comemoram esse aniversário com anúncios importantes e com homenagens como esta. Por exemplo, em 9 de março de 2006 o Instituto abriu suas portas ao público, na casa planejada para tal, e que foi recuperada ao longo de anos.
Ironicamente, o cartão telefônico que quis evocar a importância deste prédio tem, agora, somente valor histórico; seu uso e sua lembrança foram tão breves como a passagem do Capitão por esta casa (se bem seu espírito segue vivo e presidindo os bons resultados das iniciativas do Instituto). Os tempos mudaram rápido e, hoje, teria que ser criado algum aplicativo que divulgasse a vida e a obra do famoso autor.
Nos dez anos em que viveu neste prédio da rua Dom Pedro II (na época, rua Sete de Abril), João Simões Lopes Neto escreveu nove obras (v. notícia do Diário Popular, 9-3-03):
O cartão foi finalmente lançado na segunda-feira 24 de fevereiro de 2003, contendo, no anverso, imagem da fachada (dir.) e no verso, breve histórico do personagem (v. notícia do Diário Popular, 25-2-03). A data foi escolhida por proximidade com mais um aniversário do escritor, nascido em 9 de março de 1865.
A cada ano, os simoneanos comemoram esse aniversário com anúncios importantes e com homenagens como esta. Por exemplo, em 9 de março de 2006 o Instituto abriu suas portas ao público, na casa planejada para tal, e que foi recuperada ao longo de anos.
Ironicamente, o cartão telefônico que quis evocar a importância deste prédio tem, agora, somente valor histórico; seu uso e sua lembrança foram tão breves como a passagem do Capitão por esta casa (se bem seu espírito segue vivo e presidindo os bons resultados das iniciativas do Instituto). Os tempos mudaram rápido e, hoje, teria que ser criado algum aplicativo que divulgasse a vida e a obra do famoso autor.
Nos dez anos em que viveu neste prédio da rua Dom Pedro II (na época, rua Sete de Abril), João Simões Lopes Neto escreveu nove obras (v. notícia do Diário Popular, 9-3-03):
- em 1900, "O Palhaço", cena dramática, e a comédia "Fifina";
- as comédias teatrais "Jojô e Jajá e não Ioiô e Iaiá", "Querubim Trovão", "Amores e Facadas" e "O Maior Credor", todas em 1901;
- "Por Causa das Bichas", comédia (1903);
- em 1905, "A Cidade de Pelotas (apontamentos para alguma monografia para o seu centenário", que apareceu no segundo volume dos Anais da Biblioteca Pública, embrião da Revista do Centenário, de 1911 (v. cronologia);
- a lenda "O Negrinho do Pastoreio", publicada primeiramente no Correio Mercantil de 26 de dezembro de 1906 (v. cronologia);
Um comentário:
No dia 04.06.2004, foi feita a inauguração da reforma/restauração do Prédio que abrigaria o Instituto João Simões Lopes Neto. Também era o início da 2ª Jornada Cultural de Pelotas. Convidado especial: Moacyr Scliar. Após telefonema de Beatriz Araújo, então Secretária da Cultura de Pelotas, um dia antes do evento da reinauguração, e da Jornada, rapidamente entrei em contato com meu Orientador, Prof. Dr. Elvo Clemente, então Assessor Especial da Reitoria da PUCRS. Disse-me: deixe comigo.
Ir. Elvo entrou em contato com o Vice-Governador do RS, Höhfeldt, Roque Jacoby, Secretário da Cultura do RS, e, anteciparam para a manhã, muito cedo, sua vinda a Pelotas. Viriam somente à tarde, para a Jornada Cultural. Sliar havia entrado para a Acdemia Brasileira de Letras, na semana anterior. Vieram em dois carros, com os seguranças! Muito satisfeitos pela movimentação cultural em Pelotas. No Instituto, lotado, as mais altas autoridades do RS. À tarde, no Theatro Guarany, segundo o Diário Popular, mais ou menos cinco mil pessoas, dentre professores, estudantes e admiradores de Scliar, do Ir. Elvo, Bernardo de Souza, outros. O Theatro e a rua totalmente tomados, com a vibração dos amantes do LIVRO. Nos Anais da 1ª e 2ª Jornada Cultural de Pelotas, está inserido o bilhete que Sclyar me enviou, agradecendo o empenho em trazê-lo e em realizar a Jornada. Com o apoio maravilhoso da Terrasul Turismo (carros e guia) e da CDL, com almoço completo para todos os convidados, a imprensa com Cadernos focando o evento de maneira extraordinária, foi uma época única na história da educação e cultura. Prof.ª Loiva Hartmann/Mentora e Executora da Jornada Cultural de Pelotas.
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