O trabalho fotográfico do paulista Cristiano Mascaro, um dos mais importantes fotógrafos do Brasil, volta-se totalmente ao urbano. Formado em Arquitetura, ele descobriu na fotografia uma vocação de repórter das cidades. Autor de 10 livros, seus trabalhos estão em acervos de importantes museus: MASP, Pinacoteca do Estado de São Paulo, MAC (SP), MAM (RJ), Centro Georges Pompidou (Paris) e Museu Internacional da Fotografia de Rochester (Estado de Nova Iorque).
Em 2003, ele reuniu 34 fotografias em preto e branco na série "Imagens do Rio Grande do Sul", com registros feitos na Capital e em cidades do interior, como Pelotas, Rio Grande e São Miguel das Missões.
Na época, o Diário Popular publicou a reportagem Pelotas é destaque em mostra fotográfica na capital gaúcha (17-03-03), onde o artista dizia que em 2002 fora contratado, pela UNESCO e pelo Ministério da Cultura, para fotografar o patrimônio arquitetônico de 20 cidades brasileiras contempladas pelo projeto Monumenta. Entre elas estava Pelotas. Durante o trabalho, ele propôs ao IMS um projeto em que pudesse se deter mais no cotidiano das cidades. A proposta foi aprovada e virou livro e exposição.
A exposição começou por Porto Alegre, na Galeria Instituto Moreira Salles. Foi justamente com essa mostra do fotógrafo paulista que o IMS inaugurou sua galeria de arte no Rio Grande do Sul, em março de 2003. Posteriormente, as fotos estiveram mais 3 meses em São Paulo, de outubro de 2003 até janeiro de 2004 (veja notícia).
No entanto, as Imagens do Rio Grande do Sul não foram exibidas nas sete cidades gaúchas fotografadas. Uma compensação para os gaúchos do interior seria comprar o livro (dir.).
De Pelotas, só duas ou três fotos. Uma delas é a que abre esta postagem (acima), tomada em local não identificado.
Como informa a reportagem citada, o fotógrafo havia conhecido Pelotas em 1990 e voltou em setembro de 2002, ficando cinco dias para fazer os registros. Declarou-se impressionado com a arquitetura eclética ainda preservada, especialmente com os prédios do entorno da praça Coronel Pedro Osório, a Caixa D'água e a Santa Casa.
– Foi o local em que mais gastei filme. O que vocês têm aí não se encontra mais em local algum.
Sobre o trabalho de Mascaro, há uma análise crítica escrita por Ferreira Gullar: A cidade oculta. Veja biografias do fotógrafo segundo a Wikipédia e o portal FUNARTE.
Imagens da web
Cristiano Mascaro, foto de Silvio Tanaka |
Na época, o Diário Popular publicou a reportagem Pelotas é destaque em mostra fotográfica na capital gaúcha (17-03-03), onde o artista dizia que em 2002 fora contratado, pela UNESCO e pelo Ministério da Cultura, para fotografar o patrimônio arquitetônico de 20 cidades brasileiras contempladas pelo projeto Monumenta. Entre elas estava Pelotas. Durante o trabalho, ele propôs ao IMS um projeto em que pudesse se deter mais no cotidiano das cidades. A proposta foi aprovada e virou livro e exposição.
A exposição começou por Porto Alegre, na Galeria Instituto Moreira Salles. Foi justamente com essa mostra do fotógrafo paulista que o IMS inaugurou sua galeria de arte no Rio Grande do Sul, em março de 2003. Posteriormente, as fotos estiveram mais 3 meses em São Paulo, de outubro de 2003 até janeiro de 2004 (veja notícia).
Livro de fotos em cidades gaúchas |
De Pelotas, só duas ou três fotos. Uma delas é a que abre esta postagem (acima), tomada em local não identificado.
Como informa a reportagem citada, o fotógrafo havia conhecido Pelotas em 1990 e voltou em setembro de 2002, ficando cinco dias para fazer os registros. Declarou-se impressionado com a arquitetura eclética ainda preservada, especialmente com os prédios do entorno da praça Coronel Pedro Osório, a Caixa D'água e a Santa Casa.
– Foi o local em que mais gastei filme. O que vocês têm aí não se encontra mais em local algum.
Sobre o trabalho de Mascaro, há uma análise crítica escrita por Ferreira Gullar: A cidade oculta. Veja biografias do fotógrafo segundo a Wikipédia e o portal FUNARTE.
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