Boné branco
Jaqueta branca
Sorriso branco
– Um saquinho doce, por favor ...
– Como vai?
E assim se passam os anos
Para mim e o pipoqueiro da Praça.
A pipoca é tão branquinha!
Que maravilha seria se as almas dos seres humanos
Fossem pipoca! Doces ou salgadas – mas alvas,
Isentas de preconceitos ou rigidez
Estando em harmonia no saquinho mundo!
E o que nos uniria a todos seria tão profundo,
Que, finalmente, se poderia afirmar, sem errar,
“Os homens são todos iguais!”
E estão felizes, a pipocar.
Loiva Hartmann
Poetisa e patrona do blogue
Sr. Élbio Borges, há décadas na praça Coronel Pedro Osório, é o pipoqueiro mais antigo da cidade. |
Foto: Alisson Assumpção
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