A escolha do tema da Índia foi pela religiosidade mágica do país e pelas colorações acostumadas, em roupas, alimentos e na vida em geral; na arte, os dois fatores podem dialogar de modos interessantes.
O nome artístico também é religioso e provém da crença em passadas encarnações. Um dos documentos de divulgação joga com as palavras e a teologia mediante o título "A volta de Jesus".
Nestas telas, o artista representa bosques, rios, pontes, cidades, praias, montanhas – tudo iluminado e pigmentado pelo conceito do crepúsculo, que pode ser visto como a perda da luz do dia, o começo da noite, ou o destaque das cores mutantes do lusco-fusco.
Em agosto de 2001, quando a Universidade fazia as exposições na Biblioteca Central do Campus I, o mesmo pintor trouxe óleos sobre tela com espátula com o título "Luminosidade dos sonhos". O tema onírico, em comparação com os crepúsculos, também joga com a fronteira entre o dia e a noite e com a imprecisão do limite entre realidade e fantasia.
Jesus De Los Santos – como seu nome artístico era escrito na época – se declarava impressionista, concentrado na captação da luz e do movimento e "desconsiderando critérios técnicos, condicionamentos estéticos e simetria".
2 comentários:
Maravilhoso!
Belíssimas !!
Saudades... Um beijo no Coração !!!
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