As Rondas da Cidadania são serviços de utilidade pública, promovidos pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, em que mutirões de profissionais dão atendimento gratuito à comunidade. Em Pelotas, já se realizaram 36 edições, metade das quais foram casamentos coletivos.Enquanto no piso superior a Banda do 4º Batalhão de Polícia Militar tocava a Marcha Nupcial, cada noiva era chamada pelo locutor, descia as escadas sob chuva de pétalas de rosas e se encontrava com o noivo (dir.). A Guarda de Honra que acompanhava as noivas era formada por estudantes das escolas Independência e Ferreira Viana.
O prefeito fez um discurso de saudação; ele e sua esposa presidiam a solene circunstância. O Coral da Santa Casa cantou “Como é grande o meu amor por você”, e logo as uniões foram formalizadas no casamento propriamente dito, por intermédio do Cartório de Registro Civil.Havia noivos muito jovens e outros de mais idade, como o casal Sérgio e Loiva, com 57 e 60 anos, respectivamente (leia nota no portal da Prefeitura).
Segundo os juízes Marcelo Cabral e Suzana Neves da Silva, coordenadores da Ronda da Cidadania em Pelotas, os casamentos coletivos têm por objetivo dar proteção à família com o apoio da legislação e garantir cidadania às pessoas, além de realizarem um sonho. Antes da cerimônia, os nubentes recebem orientações jurídicas (sobre direitos e deveres para com o cônjuge e filhos), sociais (sobre planejamento familiar) e psicológicas (veja nota). Ações parecidas são realizadas em outros Estados, como o "Paraná em Ação" (200 casais).O projeto municipal Fala Pelotas providenciou - mediante parcerias com empresas comerciais, artistas e escolas - a decoração do local, os trajes dos noivos e noivas, maquiagem, fotografias, música e outros itens para embelezar o dia (leia notícia).
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