Sábado (30-08), a subsede Sul, que atende os profissionais de Pelotas e região, terá um programa de palestras sobre a atuação psicológica em diversas áreas. Confira as atividades do projeto A força do diálogo em 40 mobilizações, em razão dos 40 anos do CRP-RS e alusivas ao Dia do Psicólogo.
Também em Pelotas, a Sociedade Científica Sigmund Freud programou a palestra "Narcisismo e redes sociais", com o professor Ricardo Azevedo da Silva. Confira no vídeo abaixo o texto de Walmir Monteiro sobre o lado mais subjetivo e sensível do ser psicólogo no acompanhamento de pessoas.
Neste 27 de agosto, Dia do Psicólogo, o Conselho Regional de Psicologia destaca as mudanças pelas quais a profissão vem passando nos últimos anos.
Historicamente, a atuação dos psicólogos esteve restrita à Psicologia Aplicada, executada em consultórios particulares, escolas e empresas, e o trabalho dos psicólogos era acessado apenas por aqueles que dispunham de recursos para custeá-los.
Contudo, nas últimas décadas, a Psicologia tem proposto outros modos de atuação, compreendendo os aspectos subjetivos que são constituídos no processo social e que constituem os fenômenos sociais, através de práticas que se comprometam mais com a transformação da realidade de seu país do que com a adaptação das pessoas aos discursos de normalidade hegemônicos.
Assim, a partir da década de 1980 podemos identificar uma ampliação na forma de pensar e fazer Psicologia no Brasil, sustentada pela ideia de levar a profissão aonde houver demanda, em diferentes contextos, de modo que ela contribua para processos de democratização e garantia de direitos da maioria da população.
Este compromisso social assumido pela profissão está implicado diretamente na defesa das políticas públicas, na promoção dos direitos humanos e também nas formas de atuação mais tradicionais.
As práticas do psicólogo não repousam na neutralidade. Estão implicadas eticamente com as escolhas teóricas e técnicas que são feitas. São práticas que sempre colaboram com um projeto de sociedade. A Psicologia está a serviço de uma sociedade menos desigual e violenta, menos moralista e mais ética, menos normativa e mais plural.
O CRP-RS não trabalha apenas para psicólogos sociais ou institucionais, como às vezes é compreendido, mas por um projeto de sociedade na qual diferentes formas de ser e viver sejam possíveis. Para isso, aposta na sua força do diálogo e em ações de mobilização pelo estado.
Historicamente, a atuação dos psicólogos esteve restrita à Psicologia Aplicada, executada em consultórios particulares, escolas e empresas, e o trabalho dos psicólogos era acessado apenas por aqueles que dispunham de recursos para custeá-los.
Contudo, nas últimas décadas, a Psicologia tem proposto outros modos de atuação, compreendendo os aspectos subjetivos que são constituídos no processo social e que constituem os fenômenos sociais, através de práticas que se comprometam mais com a transformação da realidade de seu país do que com a adaptação das pessoas aos discursos de normalidade hegemônicos.
Assim, a partir da década de 1980 podemos identificar uma ampliação na forma de pensar e fazer Psicologia no Brasil, sustentada pela ideia de levar a profissão aonde houver demanda, em diferentes contextos, de modo que ela contribua para processos de democratização e garantia de direitos da maioria da população.
Este compromisso social assumido pela profissão está implicado diretamente na defesa das políticas públicas, na promoção dos direitos humanos e também nas formas de atuação mais tradicionais.
As práticas do psicólogo não repousam na neutralidade. Estão implicadas eticamente com as escolhas teóricas e técnicas que são feitas. São práticas que sempre colaboram com um projeto de sociedade. A Psicologia está a serviço de uma sociedade menos desigual e violenta, menos moralista e mais ética, menos normativa e mais plural.
O CRP-RS não trabalha apenas para psicólogos sociais ou institucionais, como às vezes é compreendido, mas por um projeto de sociedade na qual diferentes formas de ser e viver sejam possíveis. Para isso, aposta na sua força do diálogo e em ações de mobilização pelo estado.
Alessandra Xavier Miron
Psicóloga
Conselheira do CRP-RS
Psicóloga
Conselheira do CRP-RS
Nenhum comentário:
Postar um comentário