Pelotense Joaquim Moncks |
Joaquim Luiz dos Santos Moncks ingressa na Academia Rio-Grandense de Letras, em cerimônia solene no Palácio do Ministério Público, em Porto Alegre. Veja abaixo o convite aberto à comunidade, com hora marcada para as 18h desta quinta-feira (28-08).
O poeta e advogado pelotense, nascido em 29 de setembro de 1946, tem nove livros publicados desde 1973 e outra meia dúzia no prelo. Seus textos poéticos ou em prosa encontram-se disponíveis no Recanto das Letras.
Joaquim Moncks atua hoje como coordenador nacional da Casa do Poeta Brasileiro (v. blogue da POEBRAS) e pertence também à Academia Sul-Brasileira de Letras, à Academia Literária Gaúcha e à Estância da Poesia Crioula. Fez carreira na Brigada Militar, aposentando-se como tenente-coronel, e participou na política nacional como deputado estadual constituinte.
A ARGL, que usa a sigla ARL (v. sítio virtual), é a academia literária mais antiga do Estado e do sul do Brasil, fundada em 1901 por 25 escritores, entre os quais o jornalista Francisco Caldas Júnior (1868-1913), o historiador Alfredo Ferreira Rodrigues (1865-1942), o jurista Alcides de Mendonça Lima (1859-1935) e outros (v. Wikipédia).
Entre os 40 patronos da Academia, todos gaúchos, encontram-se dois pelotenses: Francisco Lobo da Costa (cadeira 12) e João Simões Lopes Neto (cadeira 20).
Atualmente a Academia Rio-Grandense tem 32 nomes, entre os quais podem citar-se: o pelotense Alcy Cheuiche, Flávio Loureiro Chaves, Voltaire Schilling, Luiz Antônio de Assis Brasil.
Joaquim Moncks vem ocupar a cadeira 19, cujo patrono é o santa-mariense João Cezimbra Jacques (1849-1922), que foi militar, professor, indigenista, tradicionalista, pesquisador em história e antropologia (v. biografia). O acadêmico anterior a Moncks nesta cadeira foi o advogado e poeta alagoano José Francelino de Araújo, falecido em 27 de novembro de 2009, aos 85 anos, em Porto Alegre (v. biografia no Obituário ZH, 4-12-09).
No opus mais recente ("Bula de Remédio", 2011), encontramos textos breves e de alta sensibilidade, dirigidos diretamente ao coração do leitor, lembrando também a sonoridade nerudiana, livre, sensual e cheia de vogais. Esta linguagem amorosa e cotidiana também nos remete aos epigramas de Mario Quintana, no que se refere ao poder de síntese e ao efeito espiritual sobre o leitor.
O poeta e advogado pelotense, nascido em 29 de setembro de 1946, tem nove livros publicados desde 1973 e outra meia dúzia no prelo. Seus textos poéticos ou em prosa encontram-se disponíveis no Recanto das Letras.
Joaquim Moncks atua hoje como coordenador nacional da Casa do Poeta Brasileiro (v. blogue da POEBRAS) e pertence também à Academia Sul-Brasileira de Letras, à Academia Literária Gaúcha e à Estância da Poesia Crioula. Fez carreira na Brigada Militar, aposentando-se como tenente-coronel, e participou na política nacional como deputado estadual constituinte.
A ARGL, que usa a sigla ARL (v. sítio virtual), é a academia literária mais antiga do Estado e do sul do Brasil, fundada em 1901 por 25 escritores, entre os quais o jornalista Francisco Caldas Júnior (1868-1913), o historiador Alfredo Ferreira Rodrigues (1865-1942), o jurista Alcides de Mendonça Lima (1859-1935) e outros (v. Wikipédia).
Convite aberto à comunidade para a posse de J. Moncks para a centenária Academia Rio-Grandense de Letras |
Atualmente a Academia Rio-Grandense tem 32 nomes, entre os quais podem citar-se: o pelotense Alcy Cheuiche, Flávio Loureiro Chaves, Voltaire Schilling, Luiz Antônio de Assis Brasil.
Joaquim Moncks vem ocupar a cadeira 19, cujo patrono é o santa-mariense João Cezimbra Jacques (1849-1922), que foi militar, professor, indigenista, tradicionalista, pesquisador em história e antropologia (v. biografia). O acadêmico anterior a Moncks nesta cadeira foi o advogado e poeta alagoano José Francelino de Araújo, falecido em 27 de novembro de 2009, aos 85 anos, em Porto Alegre (v. biografia no Obituário ZH, 4-12-09).
No opus mais recente ("Bula de Remédio", 2011), encontramos textos breves e de alta sensibilidade, dirigidos diretamente ao coração do leitor, lembrando também a sonoridade nerudiana, livre, sensual e cheia de vogais. Esta linguagem amorosa e cotidiana também nos remete aos epigramas de Mario Quintana, no que se refere ao poder de síntese e ao efeito espiritual sobre o leitor.
Metáforas e o miado dos gatos
Denunciadoras da Poesia,
metáforas são como gatos escaldados.
Dificilmente aparecem aos donos,
somente aos vizinhos!
O pão de todos os dias
O afeto é o sal do pão cotidiano.
A lágrima une a massa
com que ele é feito.
Olha só!
A saudade construiu o poema!
Vício de origem
Gosto de beber poesia:
pura água da fonte.
Lambuzar de amor a cara suja.
E sair assobiando
uma canção de ninar.
O abraço olha para trás
Coisa boa esta:
a de brincar com a infância,
essa criança moribunda dentro de nós.
O abraço revolve
o passado e o presente.
Devolve-nos a alegria
de estar no mundo...
POST DATA
30-08-14
Veja álbum de 32 fotos da posse.
Veja 2º álbum 112 fotos da posse e álbum 152 fotos Amigos trouxeram o abraço.
19-09-14
Veja segmento da fala do novo acadêmico.
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