Esta noite foi reaberto à visitação o assim chamado Casarão nº 6, um dos importantes prédios do século XIX remanescentes no centro histórico de Pelotas. Perto das 17h, o trânsito foi fechado no setor da Praça Osório pela Félix da Cunha, fronteiro aos prédios da numeração par. A ideia era mesmo chamar a atenção dos pelotenses, e mostrar em grande estilo a importância deste novo ponto turístico.
O anúncio era para as 19h, mas o horário havia sido pensado no inverno, daí certo atraso. Sem grandes solenidades, o antigo casarão foi aberto para o numeroso público, que com grande curiosidade ocupou todos os espaços interiores, dos porões até o torreão, da fachada até o pátio traseiro que sai à Gonçalves Chaves.
Na foto à esquerda, o pátio central, cheio de visitantes. À direita, o mesmo ponto desde outro ângulo, à vista uma janela do piso superior, o terraço e o acesso aos porões, onde somente se pode andar agachado.
Utilizado como sede da Secretaria Municipal de Cultura até 2005, o palacete havia sido tombado como patrimônio nacional e fechado para restauração. Já não será sede de escritórios (como passou a sê-lo o vizinho Casarão nº 2, atual sede da SeCult); a intenção da autoridade atual é usá-lo como um museu dedicado à história pelotense, que comporte os principais segmentos da cultura local.
Numa primeira fase, será uma atração histórica a ser visitada com guias. Desde esta quinta (4), a população poderá entrar e receber explicações, nos horários de atendimento normais e - durante a Feira do Livro, até 15 de novembro - também nos fins de semana (informações na SeCult).
Um quarteto colocou o fundo musical ao vivo (esq.), com trechos populares em piano, flauta e violão. Um coquetel foi servido a partir das 21h no pátio do prédio vizinho, o Casarão nº 2.
Pertencente à UFPel desde o ano passado, o casarão nº 8 (na esquina com a Rua Barão de Butuí, seguindo a numeração da Praça Osório) ainda está em obras, e não se sabe quando estará em funcionamento de novo. Os três prédios formam um conjunto arquitetônico neorrenascentista que, quanto ao tamanho e à preservação, é tido como singular em toda a América Latina (leia descrição).
Fotos: R. Botelho (veja mais) e F. A. Vidal
Fotos: R. Botelho (veja mais) e F. A. Vidal
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