Até 6 de agosto Maria Lúcia Drummond expõe 15 quadros em pastel seco sob o título “Variantes do caminho”, no Corredor Arte do Hospital Escola UFPel/FAU (Rua Professor Araújo, 538).
A artista escolheu o título da mostra pois ela apresenta aqui parte das influências recebidas desde o início do percurso artístico, em 1999.
Entre as obras encontram-se cinco de uma série que retrata o ciclo de uma plantação de abóbora, da flor ao fruto (esq.).
Apesar de ter descoberto o dom pela pintura há pouco mais de dez anos, o currículo de exposições é grande, por convite e selecionada por editais: além do Rio Grande do Sul, em países como Espanha, Eslováquia, China, Tailândia e Uruguai.
Durante este período, Maria Lúcia utilizou diversos materiais, como acrílica, carvão, lápis e óleo, mas de todas as experiências a que mais lhe agradou é a que utiliza hoje, pastel seco sobre um papel importado especial.
Organizada e perfeccionista, ela conta que pensa muito antes de começar a pintar uma obra e não termina se não estiver exatamente como ela havia planejado.
— Gosto de fazer as coisas com profundidade, coisas mais superficiais não me agradam... não gosto de fazer "mais ou menos”.
A artista se considera uma eterna aprendiz, pois além de participar de cursos de extensão e de aulas de pintura, visita muitos museus para estar sempre em contato com a arte.
— Não considero a arte como hobby. Meu hobby é jardinagem. A arte eu levo muito a sério, me dedico, estudo, faço o melhor que posso. Continuo estudando e me informando. Estou sempre aberta para novos conhecimentos, novos desafios. Minha inspiração vem do cotidiano, que acredito ser uma fonte infinita.
Texto e fotos: Completa Comunicação
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