Há dois meses (20-08) foi formalizado publicamente o início da duplicação das vias do Contorno Rodoviário de Pelotas, desde a Ponte do Retiro até os trevos de acesso a cidades vizinhas. São 24 km de estrada, cada vez mais usados por caminhões com cargas pesadas e até mesmo perigosas. O cruzamento mais utilizado talvez seja o vizinho à FENADOCE, com acessos de entrada e saída da cidade (acima).
O governo federal já autorizou a duplicação das rodovias BR 116 e BR 372, que comunicam Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande, e as obras já começaram (veja nota no SkyscraperCity). O Diário Popular postou o vídeo de 16 minutos que explica o projeto (abaixo).
Estas rodovias de alta velocidade, de circundação da zona urbana e delimitação da zona rural, exigirão grandes viadutos, ruas paralelas e rótulas bem sinalizadas, para não causar acidentes ou transtornos de orientação. Um dos primeiros entroncamentos, para quem vem do norte, é a antiga entrada a Pelotas pelo grande bairro das Três Vendas (abaixo).
Nos anos 60, o governo militar asfaltou os 250km à Capital do Estado e desmontou, paralelamente, a rede ferroviária nacional, hoje abandonada e em estado de sucata. Por outro lado, o transporte aéreo e o aquático são caros e precários, sendo que deveriam ser modernos e exemplares. O progresso chega a nossa região, mas com os critérios ainda do século XIX, como maquiagem nova para uma velha cidade, sem contemplar a economia do futuro nem os problemas sociais gerados pelo sistema capitalista.
Espera-se que em 2020 esteja pronta a duplicação rodoviária entre Porto Alegre e Rio Grande... E nossas melhorias urbanas, daqui a quanto tempo terão essa mesma rapidez e perfeição?
Veja fotos atualizadas dos trabalhos no blogue e notícias Almanaque da Zona Sul.
Imagens: Caminhos do Sul
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