Contos de 1914 saíram em livro em 1952. |
Em 2014, o Instituto João Simões Lopes Neto festeja o centenário dos relatos fantásticos conhecidos como "Casos do Romualdo". O escritor pelotense publicou-os originalmente em forma de folhetim no extinto jornal pelotense Correio Mercantil, durante o ano de 1914.
Os contos foram reunidos em livro somente em 1952, pela Editora Globo de Porto Alegre, ainda em vida da viúva do escritor, Francisca de Paula Meireles Leite, "Dona Velha" (1873-1965). Simões faleceu em 1916 com 51 anos, em pleno vigor criativo.
O conteúdo das histórias causa risos e incredulidade, mas o que o leitor pode não saber é que o personagem de Simões, que faz o relato das lorotas, se baseia numa pessoa real, o engenheiro Romualdo de Abreu e Silva (v. Wikipédia). Leia aqui o livro.
Há quatro anos, o Instituto estabeleceu a data de primeiro de abril – dia da mentira – como o Dia do Romualdo. Assim, as celebrações alusivas ao centenário dos Casos iniciarão neste 1º de abril. Os festejos continuarão ao longo do ano, palestras, mateadas, recitais de música e poesia, encenações teatrais e outras formas de dar brilho e dignidade à feliz data.
Amanhã (1-4-14) às 18h30, num ato especial na sede da rua Dom Pedro II nº 810, serão entregues, a bibliotecas das redes públicas, livros relacionados com João Simões Lopes Neto, previamente doados ao Instituto pelo Professor Agemir Bavaresco e pela sua editora, WS Editor. A Secretaria Municipal de Educação, a 5ª CRE e a biblioteca do IFSul receberão o presente.
No mesmo encontro, Luís Borges e Mário Mattos, conhecidos estudiosos e profundos conhecedores da literatura do Capitão da Guarda Nacional, dialogarão sobre diversos enfoques da obra centenária.
A modo de registro, lembremos que o 3º Dia do Romualdo transcorreu no domingo 1 de abril de 2012 no Parque da Baronesa. Na ocasião, o Grupo de Estudos Simoneanos apresentou alguns dos causos romualdinos, ao ar livre. O evento também incluiu a presença do cantor nativista Alci Vieira Júnior, mateada, sorteio de uma obra de Simões e expositores do Piquenique Cultural.
Como diria Romualdo:
Fontes: Facebook, E-Cult, Alci Vieira JrOs contos foram reunidos em livro somente em 1952, pela Editora Globo de Porto Alegre, ainda em vida da viúva do escritor, Francisca de Paula Meireles Leite, "Dona Velha" (1873-1965). Simões faleceu em 1916 com 51 anos, em pleno vigor criativo.
O conteúdo das histórias causa risos e incredulidade, mas o que o leitor pode não saber é que o personagem de Simões, que faz o relato das lorotas, se baseia numa pessoa real, o engenheiro Romualdo de Abreu e Silva (v. Wikipédia). Leia aqui o livro.
Há quatro anos, o Instituto estabeleceu a data de primeiro de abril – dia da mentira – como o Dia do Romualdo. Assim, as celebrações alusivas ao centenário dos Casos iniciarão neste 1º de abril. Os festejos continuarão ao longo do ano, palestras, mateadas, recitais de música e poesia, encenações teatrais e outras formas de dar brilho e dignidade à feliz data.
Alci Vieira Júnior cantou ao Romualdo no domingo 1 de abril de 2012. |
No mesmo encontro, Luís Borges e Mário Mattos, conhecidos estudiosos e profundos conhecedores da literatura do Capitão da Guarda Nacional, dialogarão sobre diversos enfoques da obra centenária.
A modo de registro, lembremos que o 3º Dia do Romualdo transcorreu no domingo 1 de abril de 2012 no Parque da Baronesa. Na ocasião, o Grupo de Estudos Simoneanos apresentou alguns dos causos romualdinos, ao ar livre. O evento também incluiu a presença do cantor nativista Alci Vieira Júnior, mateada, sorteio de uma obra de Simões e expositores do Piquenique Cultural.
Como diria Romualdo:
Quando sou centro dos terceiros, ah! então, sim, ouvidos haja, porque língua tenho e acontecimentos sobram!Veja as notas deste blogue que citam os Casos do Romualdo.
POST DATA
2-4-14
Veja álbum de fotos da palestra de ontem.
Um comentário:
"Casos do Romualdo, mostra o quanto é eficaz a utilização do riso como artifício literário de crítica e revisão dos valores e elementos culturais da sociedade gaúcha. Principalmente Especialmente no que diz respeito à vertente da literatura que não enalteceu o homem gaúcho, mas que optou por retratá-lo em sua miséria. O cômico e o riso, subversores em relação ao mito do monarca das coxilhas e a outras obras que a sucederam.
Mais uma vez, caro Vidal, parabéns por divulgar autor que engrandece a zona sul e, em especial, nossa cidade. Pelotas merece!
Prof.ª Loiva Hartmann
Postar um comentário