Cheios de intensas emoções e de ideias revolucionárias que agitaram os maiores conflitos da humanidade após a Revolução Francesa, os filmes escolhidos pelo professor Luís Rubira, do mestrado em Filosofia da UFPel, provocaram reflexões e autorreflexões, sociais e filosóficas.
Este primeiro ciclo começou com "A batalha de Argel" (veja nota), tematizando a França como país colonizador. Abrindo um Segundo Ato do ciclo, seguiu com a questão da Revolução Francesa ("Danton") e agora finaliza oTerceiro Ato, novamente com a França como foco.
Em preto-e-branco, como se fosse um documentário, "O Ódio" mostra o subúrbio de Paris (banlieu) na atualidade, e nos faz pensar sobre as raízes da intolerância a partir de uma perspectiva política, social, cultural e econômica. Duzentos anos após a Revolução que pretendia estabelecer um regime de "Liberdade, Igualdade e Fraternidade", continua atual a máxima escrita por Chamfort, filósofo e moralista francês: "Os pobres são os negros da Europa".
Mathieu Kassovitz dirigiu 6 longas e 4 curtas, e atuou como produtor em 4 filmes, mas é mais conhecido do público como ator secundário (O Quinto Elemento, Amélie Poulain, Munich), inclusive em alguns dos seus filmes, como "O Ódio", em que aparece como o skinhead neonazista que é espancado. No vídeo abaixo, o personagem Vinz imita o taxista de Robert DeNiro em "Taxi Driver".
Após a sessão de 1h 40min, haverá debate, como de costume, e, para encerrar o I Ciclo de Cinema e Filosofia (espera-se a continuidade em 2011), um coquetel de confraternização. O coordenador agradece o valioso apoio da reitoria, do Centro de Integração do Mercosul, dos alunos e professores da Filosofia, dos que colaboraram na divulgação e de todo o público.
Imagens da web
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