O grupo tem bom entrosamento e permite que cada um se expresse com liberdade para brilhar em cada instrumento, na combinação piano-baixo-bateria, tão típica do jazz. Neste caso, o repertório é totalmente brasileiro (e bem heterogêneo), o que ajuda na interação com o público.
Neste trio, Cláudia tem dois instrumentos: o teclado e a voz. Como professora e produtora musical, ela própria vinha, há muitos anos, promovendo a expressão emocional nas pessoas com quem trabalhava, sendo nos shows a acompanhante de solistas ou coros.
Há um ano decidiu dar o exemplo, assumindo sozinha o microfone. Hoje se vê como ela treina para, pouco a pouco, dominar a cena com voz e gestos, e afastar-se do teclado. À luz de seus talentos e seus estudos, a transição será desde uma pianista que canta a uma cantora que toca.
Nesta ocasião, Renato Popó foi substituído por Natanael na bateria (esq.), enquanto Vezo no baixo (dir.) deu o apoio harmônico - e às vezes melódico.
Os três confirmaram mais uma vez sua capacidade para entusiasmar o público mostrando que desfrutam do que fazem.
Fotos de F. A. Vidal
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