O Conselho Municipal de Cultura de Pelotas elegeu esta segunda (18) sua nova diretoria. Helena Badia (dir.), Ana Elisa Kratz (abaixo) e Daniel Amaro (abaixo) assumiram os cargos que antes eram de Henrique Pires, Lígia Antunes Leivas e Maria Roselaine Santos.
Todos são membros do ConCult há um ano, mas como a executiva 2009 não quis continuar, houve a mudança. O regulamento estipula que todos os integrantes sejam renovados a cada dois anos e as diretorias sejam anuais, podendo exercer um ou dois períodos.
O ConCult é uma estrutura participativa prevista na Constituição de 1988 (leia artigo sobre suas atribuições). Vinte anos depois, somente 10% das cidades brasileiras têm um Conselho de Cultura funcionando, com uma ou mais reuniões por ano (leia).
O nosso foi criado em 2006, já tem seu regulamento, mas não é muito conhecido pelos pelotenses nem estimulado pelo atual prefeito. Em 2009 houve umas três reuniões, em geral ignoradas pelos representantes do poder executivo e apoiadas pelo legislativo. Os demais integrantes representam universidades, institutos e associações artísticas da cidade.
A Confederação de Municípios tem um quadro resumo das características oficiais do ConCult de Pelotas (veja); uma de nossas vantagens é ter mais representantes da sociedade cultural do que do poder público. No entanto, este Conselho não tem poder de legislar nem de tomar decisões e, como o executivo o ouve com ouvidos de mercador, suas vozes precisam levantar-se cada vez mais.
A nova executiva precisará do firme apoio da comunidade pelotense e muito jogo de cintura para fazer funcionar a lei de apoio cultural, redigida na prefeitura e recém aprovada pela Câmara de Vereadores. Segundo Henrique Pires, um dos poucos que já leu o documento, seria criada uma comissão de especialistas - paralela ao Conselho - para avaliar os projetos culturais apresentados, e esta lei parece complicar a interação entre os avaliadores, os conselheiros, os artistas e os produtores. Daí a necessidade de mais astúcia do que paixão nesta longa luta pela cultura.
Imagens da web
A nova executiva precisará do firme apoio da comunidade pelotense e muito jogo de cintura para fazer funcionar a lei de apoio cultural, redigida na prefeitura e recém aprovada pela Câmara de Vereadores. Segundo Henrique Pires, um dos poucos que já leu o documento, seria criada uma comissão de especialistas - paralela ao Conselho - para avaliar os projetos culturais apresentados, e esta lei parece complicar a interação entre os avaliadores, os conselheiros, os artistas e os produtores. Daí a necessidade de mais astúcia do que paixão nesta longa luta pela cultura.
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