Entre o fim da tarde e o começo da noite, a iluminação das árvores da Praça Osório faz um jogo com a luz natural, que diminui lentamente.
Nesta transição entre os dois mundos incompatíveis, o da luz e o da escuridão, as fotografias no lusco-fusco registram um pouco de cada um. Dão a impressão de serem eles simultâneos, de poderem conviver normalmente, mas se trata somente de uma passagem entre esses mundos.
As pessoas vêm admirar as luzinhas que brilham como se fossem poderosas, remarcando as formas cilíndricas das árvores.
O próprio coronel Pedro Osório, cujo monumento de dia reina solenemente, fica na escuridão da praça a observar os galhos horizontais também adornados, como se agora fossem para demarcar sua figura.
Fotos de F. A. Vidal
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